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O – quase – Bondoso James Cook


James Cook, sempre, foi quase: quase amor de Effy, quase traficante, quase autossuficiente, quase protetor, quase amigo, quase...

O garoto, na verdade, não teve muita diferença. Depois de matar o Dr. Foster (aquele que matou Freddie), Cook só fugiu de sua vida, de seu passado e, claro, do que pode se chamar de responsabilidade.

Isso foi tudo que os dois episódios de Rise apresentaram. Uma vida vazia, praticamente, sem propósito, sem esperança, sem nada e, quando pensei que Cook voltaria a viver sua vida sozinho, ele dá a volta e me surpreende.

Rise começou com um episódio de apresentação autêntico. Vivia em um carro, transava com uma garota que, gostava de dizer, era sua namorada, vendia drogas, trabalhava pra um cara que, suponho, ser um traficante ou um filhinho de papai que não deu certo e resolveu se envolver no tráfico, transa com a namorada do “chefe”, vê seu colega de trabalho ser assassinada em uma piscina. Até aí, parece, quase, o mesmo de sempre (se não fossem suas primeiras negações à Charlie).

Então, no segundo episódio, ele mostra que cresceu, que não é mais aquele garotinho que saía por aí fazendo uma idiotice atrás da outra (apesar de tudo) e torna-se, praticamente, o guardião de Emma (sua “namorada”) e Charlie (namorada de seu chefe), arriscando a única coisa que tem (um carro e sua vida) pra que as duas possam ter alguma chance. Pela primeira vez, Cookie não estava fugindo, sem se importar. Tudo bem que tudo começou por culpa dele mesmo, mas até aí...

Não deu muito certo, os três começaram a fugir de Louie (o tal patrão), os pais de Emma foram levados, Emma foi assassinada e, no final, Cook não conseguiu matar aquele que ele tanto queria morto. E, então, mais uma vez, batemos de frente com o amadurecimento do garoto.



James nunca foi meu personagem favorito, mas, acredito que Skins não conseguiria terminar a série de forma melhor. Effy e Cook eram pessoas que tínhamos certeza que nunca mudariam – e, de fato, não mudaram tanto assim – e Cassie era uma garota quase sem esperanças.

Foram episódios que estavam ali para, no final, refletirmos sobre nós mesmo, por mais que não tenhamos percebido ou tenhamos dito “eu nunca fiz isso...eu nunca faria aquilo”. O fato é que Skins, querendo ou não, conseguiu nos fazer voltar ao tempo, há 6 anos e nos mostrou que, muitas vezes, nem tudo é o que esperávamos.

Talvez, Skins tenha, realmente, deixado o melhor personagem – rejeitado – para o final.

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