Foram 5 anos, 100 episódios, até que Fringe resolveu colocar um ponto final na história, com An Enemy Of Fate.
Tivemos muitas voltas, muitas referências a episódios passados, muitos “vai-volta”,
mas é inegável que Fringe terminou de
maneira espetacular.
A volta ao mundo alternativo em Liberty
e uma última visita à fake Olivia e a
Lincoln só nos mostraram que, apesar de tudo o que houve entre os dois mundos,
eles foram importante para a série. Só achei uma pena o Walternativo não ter
aparecido, mas, segundo Lincoln, Walternativo não estava mais tão interessado
em política, preferindo lecionar em Harvard (há 20 anos!).
Da mesma forma, podemos dizer sobre a volta dos “poderes” de Olivia,
com o Cortexiphan. A viagem entre os
dois mundos para resgatar Michael, apesar das ilusões.
Até Astrid e Broyles que, muitas vezes (quase sempre) estão à margem do
elenco, tiveram seus minutos de glória e fama: Astrid por dar as melhores
ideias (usar a janela do universo alternativo, linha de transporte), o modo
como ela confortou Walter, nos mostrando a Gene; Broyles com sua resistência e,
por um momento, achei que ele faria como Nina Sharp e recorreria ao suicídio,
para não ter que se subestimar ao interrogatório de Windmark.
September/Donald não resistiu e acabou sendo
liquidado, assim como seu amigo Dezembro, a quem pediu ajuda, que também
recorreu à morte.
E, claro, tivemos antigos eventos Fringe
usados contra os Observadores em An Enemy
Of Fate, o modo “prático” de Olivia e Peter invadirem o QG dos
observadores, para roubarem o estabilizador de doca/cubo.
Mas, apesar dos esforços feitos por todos, inclusive por Michael, que é
peça chave para o plano de derrotar os observadores, Liberty e An Enemy Of Fate
foram episódios para Olivia e Walter.
Olivia que, com a ajuda do Cortexiphan,
injetado por Walter, nos relembrou tudo o que passamos/vimos em Fringe, além de ser a responsável pelo
resgate do Anomaly XB-6783746 e pela
morte do Windmark. Na verdade, Olivia foi a personagem que mais sofreu danos fiscos
nestes dois últimos episódios.
Walter fez o sacrifício. Para que a humanidade fosse salva, Walter se
condenou a viver no futuro, com Michael, abandonando tudo o que o próprio
cientista construiu e preservou.
Observadores extintos, Etta viva, Walter e Michael no futuro, Peter e
Olivia felizes e...a tulipa branca.
Glyphs Code:
Liberty = LOVED
An Enemy Of Fate = CLOSE
Eu sempre fui muito suspeita para falar de Fringe, porque, apesar de saber dos deslizes, de perceber os erros,
sempre defendi a série. Fã é fã, não é mesmo?
Acho que até devo um muito obrigada aos
criadores Alex Kurtzman, J.J. Abrams e Roberto Orci, especialmente ao senhor
Abrams, que também dirigiu a série, e, claro, à Anna Torv (Olivia), Joshua
Jackson (Peter), John Noble (Walter) e Jasika Nicole (Astrid), por esses 5 anos
de Fringe e de muitas histórias.
Obrigada!
Pra não deixar vocês tão órfãos, dá uma olhada em um vídeo de 2009, publicado pela Warner, a chamada para a nova série: Fringe.
Pra não deixar vocês tão órfãos, dá uma olhada em um vídeo de 2009, publicado pela Warner, a chamada para a nova série: Fringe.
Olá pessoal! Parabéns pelo review do episódio final. Gostei da série como um todo, ainda que a gente sempre ache que teria um ou outro detalhe a melhorar. Fiz um texto sobre a série no PIS também. Se puder dar uma olhadinha, eu ficaria muito agradecido: http://pensandoimagemesom.blogspot.com.br/2013/02/review-fringe.html
ResponderExcluirAbraços
Paulo
Oi, Paulo. Obrigada! Que bom que gostou do review. Li o seu texto e achei muito bom. Parabéns!!! Ah, sempre vamos achar uma coisa pra melhorar em qualquer série e, por mais que eu ache algumas coisas pra mudar em Fringe, acho que a série foi muito boa.
ResponderExcluirA gente fez o balanço dessa temporada que, como você diz de forma certíssima, foi "um grande filme dividido em 13 partes". Dá uma lida no balanço: http://www.seriaticos.com.br/2013/01/balanco-de-temporada-fringe-5-temporada_30.html
Abraços